segunda-feira, 16 de abril de 2012

IGREJA ANGLICANA CONSTRUIRÁ IGREJA DE PAPELÃO EM CIDADE NEOZELANDEZA DESTRUÍDA POR TREMOR


A Igreja Anglicana da Nova Zelândia vai construir uma catedral temporária feita de papelão na cidade devastada pelo terremoto de Christchurch, enquanto trabalha no projeto de um prédio permanente para o marco histórico de 131 anos.
A catedral da era vitoriana, de estilo gótico, que dominava a praça central da cidade, foi seriamente danificada no terremoto de fevereiro de 2011, e está sendo demolida.
A substituta, uma estrutura em "A" desenhada pelo arquiteto japonês Shigeru Ban, será construída no local de outra igreja histórica, que também foi destruída no terremoto de magnitude 6,3.
"A Catedral de Transição é um símbolo de esperança para o futuro desta cidade, além de ser sustentável e acessível", disse o porta-voz Richard Gray.
A catedral provisória será composta de tubos de papelão, vigas de madeira, aço estrutural e um bloco de concreto, e deve durar mais de 20 anos. A expectativa é de que seja concluída a tempo para as missas de Natal em dezembro.
Ban é conhecido por suas estruturas de papel reforçado e papelão e projetou uma "igreja de papel" similar após o terremoto de Kobe, em 1995, no Japão.
A catedral de Christchurch era um local favorito de encontro e uma atração turística, mas qualquer chance de salvá-la foi destruída pelos vários tremores pós-terremoto que causaram mais danos.
A Nova Zelândia terá que gastar o equivalente a 16,5 bilhões de dólares para reconstruir a sua segunda maior cidade, cujo centro continua fora de acesso mais de um ano após o terremoto. Quarteirões inteiros foram reduzidos a apenas terra.
No entanto, milhares de tremores, alguns com magnitudes de até 6, adiaram qualquer reconstrução.

Fonte:

sábado, 14 de abril de 2012

CONTRA TODO TIPO DE INTOLERÂNCIA

Liguei a TV esta manhã e estava passando o programa do  pr. Silas Malafaia.


Tenho várias restrições ao pr. Silas Malafaia e discordo de boa parte de suas posições.


Tenho defendido também minha posição contra a intolerância seja ela religiosa, racial ou  sexual. Acho que o direito dos homosexuais devem ser garantidos por lei, assim como o direito de qualquer cidadão.


Acho, também, que essa discussão está passando do limite. Pegaram uma fala do pr. Silas Malafaia em que ele se referindo ao episódio ocorrido na parada gay, quando foram usados santos da igreja católica em posições sexuais, disse que a igreja católica deveria baixar o pau nessa turma. Conhecendo a forma grosseira que o pr. Silas malafaia muitas vezes utiliza em seus debates e discussões, tenho certeza que ele disse isso no sentido de debate e discussão de idéias e não de violência. 


Pois bem, usaram a frase indevidamente, acusando-o de pregar a violência contra os homosexuais e quando o Senador Lindbergh Farias do PT-RJ, conhecido por defender o direito dos homosexuais, o defendeu no Senado esse mês, foi criticado pelo coordenador nacional setorial LGBT do PT que publicou nota afirmando que “para a perplexidade da militância petista e de todo o movimento social LGBT brasileiro, assistimos ao senador Lindbergh Farias [...] se somar a Magno Malta na defesa de Silas Malafaia”. Ele diz ainda que espera “que o senador Lindbergh Farias não tenha resolvido se perfilar com [...] os inimigos dos direitos humanos e da cidadania LGBT. Não há cálculo político ou eleitoral que justifique essa ruptura com os princípios do PT e com a própria trajetória do senador”.


Apesar da pensar diferente do pr. Silas Malafaia, de discordar teologicamente de boa parte do que ele ensina, de discordar de seus métodos e de saber que ela fala demais, não poderia deixar defendê-lo nesta e repito, apenas "NESTA" situação.


Da mesma forma que não quero ver em meu país intolerância com os homosexuais, pois os respeito e tenho vários amigos gays, não quero ver intolerância religiosa.


Acho que já passou da hora dos líderes religiosos e dos líderes da causa LGBT sentarem à mesa como cidadãos civilizados, debaterem o tema e chegarem a um bom acordo. Essa guerrinha não faz bem a ninguém, nosso país é democrático e todas as diferenças devem ser respeitadas.


É o que penso!

sexta-feira, 6 de abril de 2012

PÁSCOA É CRER NA RESSURREIÇÃO



O Pastor Ed René Kivtz publicou no seu site um artigo falando sobre a páscoa e o que ela significa para os cristãos. 

Leia todo o artigo:

Os cristãos do primeiro século escandalizaram o mundo afirmando que Deus se fez carne, padeceu e morreu no corpo, e no corpo ressuscitou. O Credo Apostólico ecoou no mundo antigo e reverbera até hoje: Creio na ressurreição do corpo, o que acarreta uma absoluta revolução na vida desde aqui e para a eternidade. A respeito disso, Paulo Brabo comenta a obra de Alan F. Segal, Life After Death, que discorre sobre a geografia e a história da vida após a morte na cultura ocidental, e também a respeito da radical diferença entre o pensamento grego e o pensamento judaico-cristão.
Os gregos acreditavam que a essência do ser humano é a alma. O corpo é uma prisão, disse Platão. Acreditavam que o corpo era perecível e efêmero, diferente da alma, imperecível e eterna.
Mas a Bíblia Sagrada ensina diferente. Os primeiros cristãos sabiam que o corpo seria preservado para a vida eterna, pois não somente a alma, mas também o corpo é parte essencial do que somos.
Os gregos falavam da vida eterna em termos de imortalidade da alma; os judeus e os primeiros cristãos falavam da vida eterna em termos de ressurreição do corpo, comenta Paulo Brabo. O ser humano é indissociável do corpo. Não é correto dizer que temos um corpo, pois na verdade, somos um corpo. A morte física não é, portanto, a oportunidade de nos livrarmos da prisão do corpo, pois é na ressurreição que é redimido e encontra finalmente sua plenitude. Paulo, apóstolo, ensina que, na ressurreição do corpo, o que é mortal é revestido de imortalidade, e o que é corruptível é revestido de incorruptibilidade. A esperança cristã é claríssima: a morte não implica a reencarnação, nem tampouco a dissolução do corpo (e do espírito e da alma) no todo etéreo imaterial. A morte não é a última palavra, pois vivemos na esperança da ressurreição: Se esperamos em Cristo apenas nesta vida, somos os mais miseráveis dos homens, disse o apóstolo Paulo.
Não deve causar espanto, portanto, o fato de Jesus ter dado tanta importância ao corpo. Seus milagres se concentraram na restauração do corpo. Isso pode ser entendido de duas maneiras. Primeiro como denúncia profética da condição humana que resulta da rejeição a Deus. As curas de Jesus são de fato uma dramatização exterior da restauração da identidade humana. A sabedoria judaica diz que a idolatria é um caminho de desumanização: os ídolos têm boca, mas não falam; olhos, mas não vêem; pés, mas não andam. O poeta bíblico diz que todos os que adoram ídolos acabam se tornando iguais a eles, isto é, desumanizados, coisificados, sem vida. Paulo, apóstolo, diz que o que nos confere identidade humana é o sopro divino, e que, uma vez que trocamos a glória do Criador pela glória das criaturas – ídolos, perdemos nossa identidade humana. Quando Jesus cura um cego, um homem mudo, um aleijado ou um leproso, está não apenas mostrando o que nos tornamos, como também e principalmente mostrando o que podemos e devemos nos tornar quando redimidos e reconciliados com Deus.
As curas físicas operadas por Jesus apontam também para o fato de que a redenção é essencialmente o resgate da plena identidade humana, o que necessariamente implica a redenção também do corpo. Isso não significa, como entendiam os gregos, que, ao realizar curas físicas, Jesus se rebaixou aos cuidados do corpo. Muito ao contrário, ao curar o corpo Jesus aponta exatamente a elevação do corpo como imprescindível constituinte da verdadeira, ou integral, identidade do que se pode chamar humano.
Não é pouco, portanto, celebrar a Páscoa como festa da ressurreição. Os cristãos, em todos os tempos, afirmam algo singular: cremos que Deus se fez carne; cremos que padeceu, morreu e ressuscitou em carne; cremos na ressurreição do corpo.
Celebrar a Páscoa como ressurreição de Jesus é afirmar a vida em sua plenitude e o ser humano em sua totalidade. Celebrar a Páscoa como ressurreição é afirmar o corpo como sagrado. Celebrar a Páscoa como ressurreição é afirmar a esperança da vida eterna!


Fonte: http://edrenekivitz.com

segunda-feira, 2 de abril de 2012

OLHANDO DA MANEIRA CERTA


Conta-se uma história que numa floresta um tigre estava com um mal humor tão grande que batia em todos os animais. Conseguiram prendê-lo e levaram para a doutora coruja. Depois de examiná-lo, ela percebeu que seu problema era nos olhos. O doutor leão então usou suas garras afiadas e fez a operação. Depois da operação o tigre ficou pior, conseguiram prendê-lo e de novo levaram para a doutora coruja. Depois de examiná-lo ela percebeu que o doutor leão havia costurado os olhos do tigre para dentro e ele estava olhando para dentro de si mesmo.

Olhar para dentro de si nem sempre é bom. É a hora que nos deparamos com aquilo que realmente somos. Por isso todos fogem desse olhar. Preferimos sempre olhar o outro à partir do que achamos que somos, do que idealizamos de nós mesmos. Por ser assim julgamos o outro com muita facilidade, pois o olhamos a partir de nossos ideais de moralidade, de bondade e de todas as demais virtudes que julgamos ter.

Esse é o grande problema do ser humano, ele não consegue olhar o outro à partir se si mesmo.
Seria tão bom se pudéssemos aprender a olhar para dentro de nós mesmos e só depois disso tentar ver o outro.

Se fossemos sinceros acerca do que somos, do que pensamos e do que desejamos, não sobraria lugar pra julgar o outro.

Somente dessa forma, conscientes de quem verdadeiramente somos, olharíamos o outro com mais amor, compaixão e tolerância. Há alguns dias um amigo me falou que sou muito tolerante com os erros dos outros, disse a ele que é assim que deve ser e faço assim porque me conheço e sei bem quem sou. 


Jesus, diante da mulher flagrada no ato de adultério, disse "aquele que não tiver pecado atire a primeira pedra".

O que aconteceu? Não sobrou ninguém pra contar história. Foi assim lá e é assim aqui!

Se acha que não, faça um exame de consciência. "Examine-se pois o homem a si mesmo" foi o conselho do apóstolo. Pena que esse texto só é usado na hora da Santa Ceia e muitas vezes de forma errada.

Quanto a mim, já deixei as pedras no chão há tempo, já consegui olhar pra mim e dizer como Paulo: 

"Mas, por isso mesmo alcancei misericórdia, para que em mim, o pior dos pecadores, Cristo Jesus demonstrasse toda a grandeza da sua paciência, usando-me como um exemplo para aqueles que nele haveriam de crer para a vida eterna. 
1 Timóteo 1:16 

Quando olhamos para nós e nos enxergamos e vemos que nada somos e entendemos que ainda assim somos amados por Deus, conseguimos olhar o outro com amor e com compaixão. Não tem como olhar pra dentro de si e não sentir vergonha, por isso quem se encontra com Deus, pela fé em Jesus Cristo, não pode ser alguém que aponta o dedo para julgar, não pode ser alguém que pegue em pedras para atirar.


Gostaria de dar a você esse conselho, olhe primeiro para dentro de si mesmo, depois procure olhar os outros através de você. Se o que você ver em você mesmo e no outro não for bom, não se assuste, isso é toda a nossa natureza humana. Pegue tudo isso que viu e veja através daquela cruz erguida há dois mil anos atrás. Ali o filho de Deus estava morrendo por nós, sabendo o que nós verdadeiramente somos. Ele nos conhecendo  e sabendo que nada merecemos, se entregou por nós. O nome disso? Graça, Amor, Misericórdia e Bondade!


"Todavia, Deus, que é rico em misericórdia, pelo grande amor com que nos amou, deu-nos vida juntamente com Cristo, quando ainda estávamos mortos em transgressões — pela graça vocês são salvos. 
Deus nos ressuscitou com Cristo e com ele nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus, para mostrar, nas eras que hão de vir, a incomparável riqueza de sua graça, demonstrada em sua bondade para conosco em Cristo Jesus.
Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus; não por obras, para que ninguém se glorie." 
Efésios 2:4-9